sexta-feira, 27 de março de 2009


Letra: John Turner e Geoffrey Parsons (1954)
Música: Charlie Chaplin (1936)

"Sorria embora seu coração esteja doendo,
sorria embora esteja se partindo,
Quando há nuvens no céu,
Você vai conseguir

Se você sorrir
através do medo e da mágoa,
sorria e talvez amanhã
você veja o sol aparecer brilhando para você

Ilumine seu rosto com alegria
Esconda qualquer traço de tristeza
embora uma lágrima possa estar muito perto

Este é o momento
você deve continuar tentando
sorria, de que adianta chorar,
você vai descobrir que a vida ainda vale a pena
se você simplesmente sorrir."




quarta-feira, 25 de março de 2009

Chuva e sol


Te amo
como a calmaria da manhã
e a doçura do orvalho que cai.
Te amo
surpreendente como a chuva de verão
ardente como uma tarde ensolarada.
Te amo
nas tampestades e furacões que vierem
e no frio que corta a alma no inverno.
Te amo
no devaneio das madrugadas de primavera
ou no entardecer de um dia comum.

(Karyne Araújo)

terça-feira, 10 de março de 2009

Praia de Iracema - Ceará

"Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo de jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da folresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto"

(trecho do livro Iracema - José de Alencar) _fotografia Daniel Roman